II Edição Seminários em Música Contemporânea
24 a 28 de março de 2015
Programação:
Abertura do Seminário
Teatro do ACBEU
24 de março, 19h30
Sessão de abertura oficial do seminário, com a presença dos artistas convidados, da comissão organizadora e personalidades da cena contemporânea, da Escola de Música e da UFBA.
Concertos todas as noites às 20h no Teatro do ACBEU
Workshop para Compositores e Intérpretes com Jean-Sébastien Béreau (França)
24, 25, 27 e 28 de março, 13-17h
Sala 102 – Escola de Música da UFBA
O maestro francês Jean-Sébastien Béreau dirigirá um ensemble de intérpretes selecionados para a preparação e montagem de quatro obras escritas por jovens compositores especialmente para o concerto de encerramento do Seminário. Durante a workshop, que será aberta ao público e terá também a presença dos compositores selecionados, da compositora residente do Seminário Tatiana Catanzaro e de regentes ligados à Escola de Música da UFBA, o maestro abordará temas voltados aos desafios da interpretação contemporânea.
Mini-curso de Composição com Tatiana Catanzaro
25, 27 e 28 de março, 15h30 às 17h30h (GenosLab – Escola de Música da UFBA) e 26 de março, 13-17h (Sala 102 – Escola de Música da UFBA)
A compositora Tatiana Catanzaro abordará técnicas de composição de música contemporânea e fará consultas criativas individuais com os compositores e estudantes de composição durante o Seminário.
Workshop para intérpretes com Ludovic Afonso e José Pedro Sousa (Portugal)
26 de março, 10-12h
Sala 102 – Escola de Música da UFBA
O violinista Ludovic Afonso e o violoncelista José Pedro Sousa abordarão questões da interpretação contemporânea a partir das obras apresentadas pelos intérpretes selecionados para o seminário. A workshop será aberta ao público, mas serão apenas quatro executantes.
Workshop para compositores com Ludovic Afonso e José Pedro Sousa (Portugal)
28 de março, 10-12h
Sala 102 – Escola de Música da UFBA
O violinista Ludovic Afonso e o violoncelista José Pedro Sousa discorrerão sobre a preparação para a estreia das obras encomendadas pelo MAB aos compositores André Fidelis e Rodrigo Garcia. Os músicos portugueses também abordarão aspectos técnicos e os desafios da escrita contemporânea para os seus respectivos instrumentos, em uma perspectiva voltada aos compositores.
Mesa Temática: A Mulher na Música Contemporânea
27 de março, 13-15h
Auditório – Escola de Música da UFBA
Mesa dos Compositores: O paradigma do som e o paradigma da nota: possíveis implicações estéticas
28 de março, 13-15h
Auditório – Escola de Música da UFBA
Palestra Modelos composicionais ou diferentes olhares sobre o mundo
com Tatiana Catanzaro
25 de março, 13-15h
Sala 102 – Escola de Música da UFBA
O ato de compor ultrapassa os limites da simples organização factual do material musical. Isso porque se um plano organizacional lida com a busca de uma coerência lógica e abstrata, um plano composicional persegue a criação de uma certa percepção do mundo, daquilo que o filósofo francês Gilles Deleuze definiria por perceptos e afetos. Para que isso ocorra, é necessário muito mais sonhos e ideologias do que técnicas de escrita, muito embora essas constituam a base da estratégia da composição musical. A técnica, em si, não passa de uma base estrutural. Somente a visão do artista pode questionar, subverter, e eventualmente transpor os limites do “in statu quo res erant ante bellum”, o estado em que as coisas estavam antes da guerra. Criar, no limite, é isso. É uma luta, como diz o filósofo francês Étienne Souriau, que tem como finalidade propor um novo mundo:
“Ela constitui um universo, e ela fixa esse universo [...] que então se substitui pouco a pouco a esse outro universo que nós designamos geralmente por universo real. Note que, em alguns aspectos, a obra de arte se encontra dentro desse universo real, mas ela luta contra ele. Há como uma espécie de mundo em expansão que se irradia entorno da obra de arte e que, pouco a pouco, em um instante mais forte do que ele, se substitui ao mundo real”[1].
Essa conferência tem como finalidade discutir como esses diferentes olhares, diferentes materiais, diferentes meios, acabam por modelizar a criação musical formando suas distintas galáxias.
[1] Étienne Souriau. Les Structures maîtresses de l'œuvre d'art.
Palestra Elementos para uma gramática: “Fluxus”, “Synthesis”, “Omnisciência”
com o compositor português Jaime Reis
25 de março
10-12h
Sala 102
Palestra Composições Suecas Contemporâneas para Trompa
com Sören Hermansson (Suécia)
27 de março, 10-12h
Teatro ACBEU
A jornada de uma ideia até uma peça musical pronta. O quanto você deve influenciar o compositor? O que é possível e o que não é na trompa? Como você estuda uma obra nova? Usar ou não o clicktrack ao trabalhar com eletrônica? Essas são algumas das questões que serão abordadas pelo trompista sueco Sören Hermansson à luz da sua trajetória de encomendas e estreias de obras contemporâneas de compositores suecos.
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